quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Insatisfação Sexual Feminina

Insatisfação Sexual Feminina



INSATISFAÇÃO SEXUAL FEMININA


Ocorre, previsivelmente, que os problemas sexuais da mulher têm uma multiplicidade de causas. As dificuldades de irrigação sanguínea, as descompensações hormonais e outras disfunções fisiológicas têm como agravantes as barreiras psicológicas. Quase meio século depois da revolução de costumes que liberou a porteira do prazer sexual para a mulher, as “vozes” da repressão instalada no fundo da psique feminina ainda emperram o caminho da satisfação. Isso tudo sem contar parceiros que, espantosamente, continuam ignorantes no bê-á-bá do orgasmo feminino. Uma em cada duas brasileiras tem algum tipo de queixa na área da satisfação sexual em determinada fase da vida. Três em cada dez desconhecem o orgasmo na relação sexual – proporção que aparentemente se manteve estável nas últimas décadas. O que está mudando, segundo o diagnóstico traçado nos consultórios dos especialistas, foi a disposição feminina de procurar soluções. Descobriu-se, em 1975, numa pesquisa realizada com 600 mulheres atendidas em um ambulatório de ginecologia conduzida pelo Presidente da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, Nelson Vitiello, que apenas 2% do total dessas pacientes compareçam para tratar de suas disfunções sexuais. Na imensa maioria dos casos, a identificação dos distúrbios se deu por meio daquilo que os médicos chamam de “achado” – revelações encontradas casualmente no decorrer das consultas ou exames. Em 1998, Vitello repetiu a pesquisa e constatou que o índice de disfunções se mantinha praticamente inalterado. A novidade era o número de pacientes que haviam procurado o ambulatório com a intenção assumida de resolver seus problemas de cama: quase um quarto do total. A insatisfação da atual geração de adultas jovens (as mulheres insatisfeitas costumam recorrer aos especialistas por volta dos 30 anos, quando concluem que já experimentaram o suficiente para saber que está faltando alguma coisa) pode até ser parecida com a de suas antecessoras.
Oficialmente, apenas em 1953, com o célebre estudo feito por Alfred Kinsey, a ciência aceitou que era o clitóris, e não a vagina, o gatilho do prazer feminino.
A maioria das mulheres ainda desconhece o próprio corpo – situação que, para os homens, tem menos chances de acontecer. Desde cedo, eles têm uma relação muito mais explícita com seus genitais, já que podem vê-los, tocá-los e senti-los. Mulheres, em compensação, estão destinadas a conviver com uma sexualidade mais oculta sob uma conformação que esconde e dissimula. Para os psicólogos, elas só vão saber que tem vagina lá pelos 8 anos, e que têm clitóris por volta dos 13. E mesmo assim... se foram muito curiosas.
O cerne da questão continua sendo o peso da repressão que ainda paira sobre as mulheres. Ao contrário dos homens, a manifestação da libido feminina é algo reprimido desde a infância. Há mulheres que sofrem de anorgasmia primária, ou seja, que nunca atingem o orgasmo - nem durante o ato sexual. Fisiologicamente, nenhum problema. Em compensação, todas apresentavam um ponto em comum: Cem por cento delas possuem em seus registros uma educação familiar opressiva, que vinculava sexo a pecado, dor, sofrimento ou perda de autocontrole.
O que deve ser entendido é que o ambiente de maior liberdade sexual pode jogar contra o prazer. Ao iniciar mais cedo a vida sexual, a jovem queima a etapa do namoro com jogos eróticos – o popular “amasso”. Essa fase que não inclui o ato sexual em si funciona como uma espécie de aprendizagem para a vida sexual adulta.
A maior interessada em mudar esse tipo de comportamento é a própria mulher, assumindo-se e embarcando num caminho de autoconhecimento, em todos os sentidos, e de responsabilidade por seu próprio prazer.

Rose de Castro
Ghost Writer e Poeta

sábado, 12 de setembro de 2009

Arte e Arquitetura no Egito


Arte e arquitetura do Egito

A história do Egito foi a mais longa de todas as civilizações antigas que floresceram em torno do Mediterrâneo, estendendo-se, quase sem interrupção, desde aproximadamente o ano 3000 a.C. até o século IV d.C.
A natureza do país — desenvolvido em torno do Nilo, que o banha e fertiliza, em quase total isolamento de influências culturais exteriores — produziu um estilo artístico que mal sofreu mudanças ao longo de seus mais de 3.000 anos de história. Todas as manifestações artísticas estiveram, basicamente, a serviço do estado, da religião e do faraó, considerado como um deus sobre a terra. Desde os primeiros tempos, a crença numa vida depois da morte ditou a norma de enterrar os corpos com seus melhores pertences, para assegurar seu trânsito na eternidade.
A regularidade dos ciclos naturais, o crescimento e a inundação anual do rio Nilo, a sucessão das estações e o curso solar que provocava o dia e a noite foram considerados como presentes dos deuses às pessoas do Egito. O pensamento, a cultura e a moral egípicios eram baseados num profundo respeito pela ordem e pelo equilíbrio. A arte pretendia ser útil: não se falava em peças ou em obras belas, e sim em eficazes ou eficientes.
O intercâmbio cultural e a novidade nunca foram considerados como algo importante por si mesmos. Assim, as convenções e o estilo representativos da arte egípcia, estabelecidos desde o primeiro momento, continuaram praticamente imutáveis através dos tempos. Para o espectador contemporâneo a linguagem artística pode parecer rígida e estática. Sua intenção fundamental, sem dúvida, não foi a de criar uma imagem real das coisas tal como apareciam, mas sim captar para a eternidade a essência do objeto, da pessoa ou do animal representado.

domingo, 22 de março de 2009

Piranha de Tal


Este poema foi feito depois de assistir à cenas chocantes de prostituição infantil. Mães que vendem filhas por pouca coisa e corrompe a juventude e destrói uma personalidade. Por isso fiz esta poesia. Com dor no coração, aperto no peito, revolta e uma grande vontade de lutar contra este tipo de abuso.

PIRANHA DE TAL

Meu nome é fulana
Sou boa de cama
Traiçoeira na briga
Na luz do dia sou ainda menina
À noite me transformo
Rodo bolsinha
Eu sou a cicrana
Mulher do mal
Sou teu caos

Fulana de tal
Aposto no vil metal
Meu corpo pede ouro
Cédulas verdes
Ou outra cor qualquer
Pra saciar minha fome matar
Beltrana sacana
Prostituta de encomenda
Mulher vulgar

Deito com homens
Fabrico fantasias
Fetiches para fantoches
Sou mulher da vida
Meu nome é piranha
Sou mestre no deboche
Piranha fatal
Meu nome?
Prostituta da rua
Piranha de tal

Internet: Serviços Ilegais, Abusivos e Inconstitucionais


A Internet além de ser um dos maiores veículos de comunicação, de ofertas e de tantas outras vantagens, aos poucos vai mostrando sua face desconfigurada por muitos internautas. Por mais estranho que pareça, atualmente, as vendas tem se tornado as mais esdrúxulas possíveis. Vende-se tudo. Tudo mesmo. No sentido literal da palavra; por alguns milhões de dólares. Há internautas que vendem a vida, a virgindade, recém-nascidos e por aí vai as tantas loucuras. Maridos vendendo mulheres. Mulheres vendendo maridos e até mesmo filhos.
Nos sites de leilões há quem venda, há quem venda tudo: Como o caso de um neozelandês que colocou à venda a própria “alma”. Alguns ainda colocam um alerta de que se trata de algo usado. Apesar de a oferta ser cancelada em um site, eles partem para outro site de leilão.
A psicóloga Sabia Centro, vice-presidente de projetos da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) explica que a razão de a internet ser escolhida como principal espaço para essas vendas é de certa forma, o que se faz ou se deseja fazer na vida real, com a diferença de que a pessoa acredita que, na rede, ela está acima dos valores que permeiam a vida real, desta forma pode-se potencializar as agressões verbais ou morais de indivíduos despreparados ou com frágeis vínculos e valores sociais..
Uma norte-americana de 22 anos ofereceu sua virgindade pela quantia de 2,87 milhões de euros (R$ 8,6 milhões) e este era o lance mais alto até fevereiro, onde a virgem adotou um pseudônimo de Natalie Dylan num leilão realizado num bordel de Nevada.
A vantagem desta transação é que escondidos através de um codinome, a pessoa só será reconhecida quando o negócio for fechado e apenas por um comprador que estará tão comprometido quanto ela.
Esta falsa sensação de impunidade que leva até pais a venderem seus próprios filhos. Na Alemanha, um juiz inocentou um casal que alegou estar brincando ao anunciar, como se fosse um produto, o filho de 8 meses com a seguinte mensagem na Internet: “Vendo meu bebê sem inovo porque ele chora demais.”.
O mercado virtual de órgãos humanos também cresce. Os compradores são pessoas que precisam de transplante e aguardam na longa fila.

Cartéis Dominam o México

O México vive uma crise institucional gravíssima, com cartéis dominando áreas estratégicas e assassinatos sendo banalizados. As localidades dos cartéis ficam na fronteira dos Estados Unidos, onde, no começo de março, 20 pessoas foram executadas de uma só vez em uma briga entre facções rivais na prisão.
A situação mais grave foi de cerca de 115 narcoexecuções por semana em 2008. O número alarmante tem chamado a atenção de associações internacionais de defesa dos Direitos Humanos e motivado críticas de especialistas.
As regiões dominadas por grupos criminosos, aumentam as mortes ocorridas nas desastradas operações militares. As disputas de traficantes por ponto de droga, as vinganças, ataques pessoais e tentativas de silenciar testemunhas são chamados de narcoexecuções.
A crise mexicana é resultado da política de segurança pública adotada pelo presidente Felipe Calderón.
A parceria dos Estados Unidos com o México, afastou a polícia, considerada corrupta e escalou o Exército e a Polícia Federal para a Missão. A estratégia iniciou-se em 2006 e foi chamada de Plano Mérida, assim chamado com o nome da cidade em que foi assinado o pacto com o então Presidente dos Estados Unidos,
As armas que matam no México são fabricadas nos Estados Unidos e contrabandeadas pela fronteira. Com isto, os cartéis que dominam o tráfico de drogas no país têm se aproveitado das facilidades na compra de rifles e pistolas potentes em diversos estados do país vizinho para aumentar o poder de fogo na guerra pelo controle dos territórios. A facilidade na compra de armas nos Estados Unidos faz com que pequenos comerciantes de armas abasteçam regularmente poderosos cartéis mexicanos, especialmente as de grosso calibre.
Há mais de 6.600 atuando na divisa. A estimativa da agência é de que 90% das armas apreendidas no México passaram pela fronteira.
Assim o Plano Mérida é considerado uma cópia do falido Plano Colômbia, onde a guerra contra as drogas tornou-se um verdadeiro genocídio de inocentes por parte de militares envolvidos com grupos de paramilitares.
Soldados e oficiais de olho em promoções e prêmios passaram a matar jovens pobres de periferia e classificá-los como terroristas.
Criticado pelo elevado número de mortos, o Presidente Calderón descarta qualquer mudança de estratégia e alegou que a crise é resultado do desespero das quadrilhas pela ofensiva do Estado.
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