terça-feira, 27 de setembro de 2011

GHOST WRITER: O QUE SÃO OS TELÔMEROS

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O QUE SÃO OS TELÔMEROS




Graças a descoberta de três cientistas de universidades americanas (Elizabeth H. Blackman, Carol e Jack W. Szostak), o grande mistério da Biologia Celular foi desvendado: Como as extremidades dos cromossomos são preservadas nas sucessivas divisões celulares. Essas descobertas são muito importantes para a terapêutica do câncer, pois abrem um novo caminho para a criação de medicamentos que inibam a ação da telomerase e, assim, destruir as células cancerígenas contribuindo também para retardar o envelhecimento e compreender certas doenças geneticamente transmitidas.



Com isto a medicina deu um salto importantíssimo para a terapêutica do câncer dando aos cientistas o Prêmio Nobel de Medicina em 2009. A descoberta da composição do material genético foi descoberta em 1950. Posteriormente, descobriu-se como ele duplicava, mais havia ainda um problema: Não se sabia como era produzida e copiada as pontas destas moléculas durante o processo de duplicação das células e estes cientistas foram os responsáveis pela descoberta da estrutura dos telômeros e chegaram a conclusão de que quando a célula se divide, o telômero encurta, porém, volta a crescer; e foi Carol Castro quem descobriu que a enzima faz com que o mesmo cresça.

Em termos celulares, o material genético está contido nos cromossomos, que são moléculas lineares compridas e enroladas, cujas pontas são os telômeros. A telomerase é a enzima que aumenta a expectativa de vida dos telômeros nas divisões celulares. Sem essa proteção, há perda de telômero e a célula envelhece até morrer.

Fonte: Revista Science





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sexta-feira, 8 de julho de 2011

GHOST WRITER: O Odor do Homem Dominador

GHOST WRITER: O Odor do Homem Dominador: "O Departamento de Antropologia da Universidade Charles, em praga (República Tcheca), afirma que as pessoas dominadoras apresentam caract..."

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O Odor do Homem Dominador



O Departamento de Antropologia da Universidade Charles, em praga (República Tcheca), afirma que as pessoas dominadoras apresentam características como assertividade, confiança e disposição para tentar superar os outros.



Durante a pesquisa, estudantes usaram pequenas almofadas de algodão nas axilas por 24 horas. Então, trinta mulheres na fase fértil do ciclo menstrual e 35 em outras fases cheiravam dez almofadas cada e deram notas de um a sete para os quesitos intensidade, sensualidade e masculinidade.


A análise mostrou que as mulheres na fase fértil achavam mais sensual o cheiro dos homens cujo teste psicológico revelou um perfil dominador.

Parece loucura, mas foi cientificamente comprovado e eu fico imaginando como cada ano que se passa, mais pesquisas comprovam coisas que eu jamais imaginaria. Por isso é que fico sempre de olho em tudo o que aparece e acontece.


Por mais louco que seja, as mulheres nesta fase preferem o odor dos homens dominadores a dos parceiros estáveis.




Pesquisa publicada na Revista Científica Biology Letters.






terça-feira, 1 de março de 2011

Carta pra Mim



Escrever é uma terapia. Sou feliz por possuir este dom. Porém, da mesma forma que ele me enche de alegria, também me faz mais sensível e, portanto, vejo em sentimentos tudo que não deveria ver. Vejo a alma das pessoas seja fisicamente ou apenas lendo. Posso tocá-las. Quando o sentimento é confuso demais, jorro poesia. Ela escorre em meus dedos com vários tentáculos e transforma-se em palavras inspiradas pela minha percepção. Há dias em que desejo esquecer tudo e todos. Ficar sozinha comigo mesma. Geralmente nestes momentos estou extremamente “intocável” e procuro esconder-me para não me ferir nem ferir os que amo, pois sempre descontamos nos entes amados. Poderia procurar resposta na psicanálise, na filosofia, na psiquiatria (Será que todos os poetas são loucos?). Não sei. Há dias que penso realmente que estou beirando a loucura, afinal, entre a razão e a loucura há uma linha tênue.



Em outros momentos, estou alegre e radiante. Tudo fica completamente azul. Da cor do céu e mar. E amarelo – a cor que mais gosto – brilhando dentro e fora de mim. Sei que são tantos sentimentos instáveis e... O que fazer com tantas emoções e contradições? Não sei! Não sei! Não sei!


Amor, ódio, alegria, raiva, angústia... Estes sentimentos se alternam neste momento em mim. Calo-me sofrendo e sangrando. Quieta e só. Uma ostra com um diamante dentro que não sabe o que fazer com ele. Diamante poético. Diamante interior.


Meus olhos contemplam neste momento este ser que não sei quem é. Ou sei. Talvez. Não sei. Não é. Ou é. Mas não deveria ser. Ou deveria ser, mas o medo de mostrar o que “estou” paralisa o que deveria ser como picada de cobra.


Esta carta é para mim. Hoje me recolho para dizer pra mim que estou em conflito com meus ideais. Que não sou esta ou que sou e não sei. Quem poderia explicar essas imensas ondas de sentimentos crescendo como o fenômeno do encontro do rio com o mar.


Deus! Será que estou louca? Ou ficando? Ou sempre fui? Ou não sou nada? Ou sou tudo?


Eu tento me perdoar com tantos absurdos a me ver frágil e impotente. Displicente. Feia. Chorona. Chata. Implicante. Chega! Chega! Chega! Chamem Freud! Será que ele explica? Talvez sim, talvez não. Quem sabe ele mesmo também não era repleto de nuances mascaradas. Penso em Hitler. Não. Esse não... A loucura dele nada tem a ver com a minha. Fanático e sem emoção. Frio... Não... Isso não sou não... Mas também não sou menos louca por causa disto. Apenas possuo uma loucura diferente.


Ah! Quer saber? Daqui a pouco isso tudo passa e vou rir de tudo que escrevi. Ou quem sabe chorar e escrever outra carta, para escrever mais detalhes, para ver se me entendo melhor. Agora não tenho mais nada a falar. Vou parar. Queria dormir direto e esquecer o mundo. Esquecer isso tudo. Por que não paro de tentar me analisar???


Basta! Não estou entendo nada mesmo... De que adianta ficar escrevendo, escrevendo , escrevendo... Bom... Melhor escrever do que me matar. Matar? Morrer? Que hilário!!! Não tenho coragem de matar uma formiga por pena, imagina se vou conseguir me matar? Que besteira. Quanta bobagem... É melhor eu guardar a viola num saco, deitar e esperar este dia passar.


Já vou. Deixo beijos e abraços para mim. Para “mim” positiva e não para “mim” negativa. Fica em paz. A justiça tarda, mas não falha. Amor, ódio, traição, felicidade, consciência, pecado, certezas e incertezas passarão... Como tudo passa.


Beijos menina. Neste momento és um feto. Aguarda à hora de desabrochar que sei que virá.






Rose de Castro


Escritora. Ghost Writer e Poeta


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Buraco Negro




Não há como bater sempre na mesma tecla se o percurso do Universo não encontra resposta significativa. Conturbado e retalhado. Desta forma assisto “Nosso paciente” na mesa de cirurgia aguardando a retirada de seus órgãos vitais. Pedacinhos de memórias, alguns heróis mortos buscantes e acreditantes em seus próprios Universos. Paz, Justiça, Ecologia. Pois bem. Pra quê tentar abrir os olhos que não enxergam e falar aos ouvidos das consciências inalteradas? Não há entendimento. Pobres crianças. Escravas de si. Cegas em si. Sem óptica de visão.


Perdi-me em esperanças de encontrar a luz no escuro. Encontro-me sugada pelo buraco negro do Espaço e de mim. Repleto de infinitos sentimentos poéticos e galáxias perdidas... Poéticos.. Poéticas... Poeta?!
Minha Mãe Natureza está sozinha. Possui camadas de ozônio nos poros e precisa respirar... Empresto-lhe um respirador artificial, verifico a pressão arterial... Não adianta... Quanto tempo útil lhe resta? Não sou médica. Não há nada que eu possa fazer. Com a minha pouca sabedoria de mulher apreensiva e minha ciência patética e ultrapassadamente retrógrada, assisto alguns “insights” de sua fúria em pontos diferentes, ainda tentando alertar; mas Ela é Mãe e piedosa. Dá uma nova chance. Ainda tenta nos recuperar e alertar.

Há um calor nunca dantes ali. Outro, um frio dilacerante... Um mar de gelo escorrendo em superaquecimento. Flores pedindo passagem diante de imensos blocos de cimento e concreto; elas teimam aqui e ali. Meninas insistentes... Persistentes, pacientes – tentam. E a terra? A terra aguarda sementes viciadas.

Fixo o pensamento em meu Planeta que de alguma forma tenta manter a tradição e luta por sobrevivência. Há nêutrons, prótons, elétrons. Cruzamentos de espécies. Bombas e irradiação. Césio. Capitalismo moderno? Medieval? Feudal?

O Homem. O ser inteligente. O bárbaro. O animal irracional...

Agora tento olhar a Justiça, mas vejo-a presa em uma cela especial. Cela superior. Rindo das letras. Debochando dos pratos onde não se equilibra a balança. Protegida da própria Lei. A Lei com óculos escuros e grau máximo de miopia.

Aguardo, Não sei o quê. Será que há lugar pra mim dentro desse buraco? Nesse mundo de pecados capitais, é louco e ridículo entitular-se poeta e, mais ainda, jurar que ainda vencem as flores.

Rose de Castro
Escritora, Ghost Writer e Poeta
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