quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Rivalidade Feminina




Já faz algum tempo que venho pesquisando sobre o comportamento masculino em relação a outros homens no sentido de rivalidade. Na verdade, o que tenho visto é um tipo de “clã” ou uma sociedade secreta onde as mulheres não entram. Eles não comentam conosco sobre os outros homens, enquanto vemos muitas mulheres falando mal de outras mulheres e apresentando um comportamento típico de forte competição.



Se eles falam, é só entre eles; não compartilham com as mulheres, que fazem questão de apontar os defeitos das outras e fazem questão de depreciar as que se sobressaem, como forma de denegrir a imagem daquelas que se destacam.


Nesta minha busca, encontrei artigos da Profª e Consultora Empresarial do Instituto KVT, Maristela Guimarães , assuntos que abordam a questão da rivalidade feminina.


Segundo ela, Em épocas ancestrais as mulheres viviam muito unidas, pois tinham a consciência de que a força do elo era o que sustentava a força feminina para ela se manter firme e cada vez mais forte. Desta forma, a sustentação da união era uma missão de comprometimento entre as mulheres e, também, um ponto que as unia e fortalecia. Porém, houve um tempo que isto mudou e o elo entre as mulheres foi rompido e com isto a força feminina fragmentou-se, pois uma força necessita de união, caso contrário ela se descaracteriza como força, pois ela se perde como se esvaísse.


Até hoje as próprias mulheres falam que não são unidas, que é difícil lidar com as mulheres e que também não são confiáveis. Tudo isto vem de crenças e de valores negativos contra a própria mulher e que por séculos determinou que a evolução feminina caminhasse por um caminho de opressão, limitação em todos os sentidos, dor e sofrimento. A mulher também foi educada para ser muito reservada em relação à sua intimidade de forma que, mesmo vivendo em grupo aprendeu a ser distante das demais, fortalecendo ainda mais a desunião feminina. Há bem pouco tempo ainda era parte de uma educação mais refinada a mulher não compartilhar sua vida e suas dificuldades com outras mulheres até mesmo do círculo familiar. Infelizmente, com esta desunião as mulheres desenvolveram um comportamento de competição e de rivalidade entre elas e, na atualidade, já não são mais tão reservadas quanto antes, muito ao contrário, passaram de um extremo para o outro. As mulheres hoje levam a fama de: falarem demais; serem fofoqueiras; serem invejosas; sentirem ciúmes das demais mulheres; competirem entre si; chamarem a atenção para si; falarem mal das outras; inventarem mentiras sobre as outras; serem mais unidas aos homens, e preferirem a força masculina à feminina, etc. isto é muito interessante, pois é como se a mulher visse na outra uma oponente, inimiga, realmente uma rival a qual ela necessita estar sempre atenta para não ser atacada ou prejudicada de alguma forma.


Felizmente, estas regras não se aplicam a todas as mulheres. Aqui são apresentadas apenas as tendências e da incidência destas em relação ao todo feminino, o que caracteriza a rivalidade e a competição entre as mulheres. Este comportamento é inerente à imaturidade emocional, visão muito pobre sobre si mesma, auto-imagens frágeis o que leva ao não reconhecimento de si mesma. Desta forma, a mulher sente necessidade de destruir a outra nem que seja somente para si mesma.


A Profª Maristela frisa que estes pequenos exemplos são muito comuns e acontece com bastante freqüência mesmo que nos incomode e nos pareça impossível disso existir desta forma. Segundo ela, não há mais tempo para esta desunião e que o feminino está pedindo o retorno do elo entre as mulheres. Findando suas explicações comportamentais ela nos remete a pensar na questão com uma pergunta: “Você acredita que as mulheres têm capacidade para se unirem novamente e sustentarem a força feminina com dignidade, união e amor verdadeiros? Ela acredita que sim e eu, também. E você? O que acha?


Rose de Castro
Escritora. Ghost Writer e Poeta



3 comentários:

  1. Rose, vamos começar por aqui: a mulher vem se moldando artificialmente pra se adequar ao que a sociedade espera dela. Deixou de perguntar pra si mesma o que a faz feliz, de verdade, pra "mostrar" algo que nem sei bem o que é nem sei bem pra quem... rsrs... Estou rindo, mas é triste...
    Na busca pela "igualdade" de direitos em relação aos homens, no esforço pra se firmar num mercado de trabalho altamente competitivo, na intenção de querer ter a mesma liberdade sexual intrínseca a eles, ela, equivocadamente,, procura "imitar" comportamentos masculinos. E vem negando sua natureza amorosa, mas isso é ARTIFICIAL, volto a insistir.
    Mulheres estão adoecendo por conta disso, no mundo todo.
    Oras... mulheres são diferentes de homens, até na química do cérebro... Você sabia que quando um homem se depara com outro, seu cérebro produz uma substância de defesa, porque identifica o outro como inimigo?
    No entanto, quando mulheres se reúnem, nossos cérebros produzem substâncias que nos curam, que prolongam e melhoram nossas vidas...
    Quando paramos pra nos perguntar o que realmente nos faz felizes, sempre percebemos que a resposta é: o amor, o carinho, o contato. E um contato real, profundo, sincero.
    Homens se reúnem, falam sobre futebol e política... criam verdadeiros Clubes do Bolinha
    e pode ser que sejam, sim, cúmplices em suas traquinagens, porque sabem bem da natureza masculina...
    Mas mulheres precisam se relacionar profundamente.
    Uma sugestão que posso dar é que tentemos nos aproximar mais de nós mesmas, nos conhecendo melhor, percebendo quais são nossos verdadeiros anseios, nos amando, para, depois, conseguirmos amar "o outro". Amizades sinceras entre mulheres são verdadeiramente curativas, e todas precisamos perceber isso... Bem, já me estendi demais pra um primeiro comentário, mas aceito réplica... ;)
    Beeeijos!!! :)

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  2. Sem réplica, Analú. Postei este texto justamente para alertar as mulheres e, com isso, fazer com que entendam que nós também podemos ter nosso clube da luluzinha. Sei que estamos adoecendo e que, a cada dia que passa, precisamos mais umas das outras. Minha inteção é a união. Gostaria de verdade que todas as mulheres compreendessem isso e com esse chamado nos tornássemos amigas sinceras. Sem competições. Com fraternidade. Precisamos urgentemente resgatar o elo que nos unia no passado.
    Agradeço comentário e peço que, se puder, repasse este texto e não precisamente este blog. Minha realização seria a total integração feminina.

    Beijos amiga!

    Grata pela presença

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  3. Já estou repassando! E não tem o que agradecer... nossa intenção é a mesma.
    Beeeijos!!! :)

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